Caro leitor, começo este texto chamando sua atenção para que não se confunda castidade com celibato. A castidade é uma abstenção sexual pelo Reino de Deus, já que pode ser vivida em todos os seus estados de vida, ou seja, como solteiro, casado, inclusive, aqueles que são chamados ao celibato como padre, religioso.
Podemos entender que a castidade é uma virtude, um tesouro, dom recebido de Deus, onde Deus nos deu a capacidade de dar e receber amor; essa é grandeza do ser humano. Mas nos dias de hoje é vista como contradição, pois buscá-la, tornou-se pesado para homens e mulheres. Consideramos que não é fácil, não é um processo rápido. E ter domínio de si mesmo, é um trabalho a longo prazo, mas o esforço é necessário para que se alcance essa virtude.
Portanto, no namoro, para viver a castidade é preciso ter conhecimento de si próprio para resistir às tentações: “Vigiai e orai porque a carne é fraca” (cf. MT 26, 41). Não existe santidade sem renúncia, é essencial ter respeito mútuo, onde se fortalecerão na fidelidade e na esperança de receberem um ao outro.
Um namoro casto só será possível tendo como suporte Jesus Cristo, vivendo em obediência Aos Mandamentos Divinos, sobretudo, participando da Sagrada Eucaristia. Para um melhor entendimento sobre essa decisão, um dos caminhos é buscar uma direção espiritual e a meditação na Palavra. Uma das passagens que explica sobre esse caminho santo é: 1Cor 6:18 e Rm 8:8,9.
