“Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém” (I Cor 6,12).
A expressão “tudo me é permitido” nos faz entender que somos livres. Sim, tudo me é permitido, e essa parece, dentro da nossa comodidade, ser a melhor parte da frase escrita pelo apóstolo Paulo. Deus nos fez livres para agirmos de acordo com a nossa vontade. Ele nos dá a opção de escolha, colocando à nossa frente o bem e o mal, mostrando-nos as duas realidades com suas respectivas consequências. Cabe a cada um de nós escolher a bênção ou a maldição.
É necessário reflexão e sabedoria para compreender por que, mesmo podendo alcançar tudo, devemos medir o nosso comportamento, optando apenas por coisas específicas. Ter tudo ao nosso alcance, não significa que tudo nos fará bem. Deus nos dá liberdade porque não quer nos agredir. Como cristãos, mesmo sabendo que tudo nos é permitido, nossa consciência sempre grita: isso me convém?
A liberdade deve ser uma busca contínua em prol de uma postura que agrada a Deus, vivendo com comportamentos voltados ao amor que temos por Ele. Este caminho pode se mostrar difícil, envolvendo a luta constante contra o pecado e as consequências que ele traz consigo, mas trilhá-lo é recompensador, porque nos possibilita entrar no reino do céu.
Essa passagem na sagrada escritura vem nos mostrar que somos membros de Cristo, templo do Espírito Santo e que não pertencemos a nós mesmos: “Alguém pagou alto preço pelo vosso resgate, glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo” (I Cor 6,20).
Através das nossas escolhas podemos levar muitas pessoas para mais perto de Deus, mas podemos, com nosso contratestemunho, levá-las a uma profunda decepção ou, ainda pior, à perdição. Deus com seu jeito carinhoso para conosco nos dá o livre arbítrio, mas também nos instrui para cada dia mais estarmos em comunhão com Ele, fugindo das tentações da carne.
Que possamos deixar o Espírito Santo de Deus nos conduzir em nossas escolhas e juntos trilharmos o caminho da santidade.
Oliana Lima
Membro do 3º Elo Comunidade Renascidos em Pentecostes.
