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"Somente a experiência de dar e receber amor nos faz felizes", diz Papa


A catequese de nosso pastor, Papa Francisco, de hoje, 14 de junho, realizada em Audiência Geral, foi inspirada na parábola do Filho Pródigo, com foco na necessidade humana de receber amor.

Confira esta bela reflexão:

“Ninguém pode viver sem amor e não devemos crer que o amor deva ser merecido, que se não formos belos, atraentes e fortes, ninguém pensará em nós.

Os narcisismos do homem nascem de sua solidão; é possível que ninguém esteja disposto a querer bem gratuitamente a outra pessoa? “Não seria um mundo, mas um inferno.

Por detrás de tantas formas de ódio social e delinquência, existe, quase sempre, um coração não-reconhecido. Não há crianças ou adolescentes maus, mas pessoas infelizes. Uma troca de olhares abre as portas do coração.

Somente a experiência de dar e receber amor nos faz felizes, um amor como o que Deus tem por nós: vem antes de tudo e é incondicionado. Deus não nos ama por alguma razão, mas nos ama porque Ele mesmo é amor e o amor tende, por natureza, a se difundir, a se doar.

A prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós quando éramos ainda pecadores, ou seja, distantes, como o filho pródigo: Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e foi tomado de compaixão.

Quem de nós ama desta maneira, senão um pai ou mãe? Mães continuam querendo bem a seus filhos mesmo quando estão encarcerados, nunca deixam de sofrer por eles e os amam mesmo sendo pecadores. Deus faz o mesmo conosco: somos seus filhos amados!

É Nele, em Jesus, que fomos queridos, amados, desejados; Ele imprimiu, em nós, uma beleza primordial que nenhum pecado ou escolha errada na vida pode cancelar.

Para curar o coração de uma pessoa infeliz, qual seria o remédio? É preciso, antes de tudo, abraçá-la, para que sinta que é desejada, que é importante, e deixar de ser triste. Amor chama amor. Jesus não morreu e ressuscitou para si mesmo, mas por nós, para que nossos pecados sejam perdoados.

Assim, é tempo de ressurreição para todos: é hora de salvar os pobres do desencorajamento, principalmente, aqueles que jazem no sepulcro há bem mais que três dias. Sopra aqui, sobre nossos rostos, um vento de libertação; germina aqui o dom da esperança, a do Deus-pai que nos ama sempre e como somos, bons ou maus”.

Danielle Santos

Comunidade Renascidos em Pentecostes

Fonte: radiovaticana.va

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