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A santa vocação do matrimônio


Como é bom quando encontramos uma pessoa que nos completa por inteiro, nos faz sentir saudades quando ficamos longe e chegamos e que nos faz chegar à conclusão de que não podemos mais seguir sozinhos. A Palavra de Deus nos ensina que: “É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que caie não tem quem o ajude a levantar-se! E, se dois dormirem juntos,vão manter-se aquecidos. Como, porém,manter-se aquecido sozinho? Um homem sozinho pode ser vencido,mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade”. (Ecl 4,9-12)

Porém, devo alertar-lhe sobre algumas questões importantes. Algumas pessoas querem se casar por acharem que isso fará uma grande diferença em sua vida ou vai fazê-la muito feliz; ou seja, que sua felicidade depende e começa com o casamento. E isso não é verdade. A felicidade inicia em Cristo Jesus, que vai segurar Sua mão, sempre que precisar, segundo, o que diz o Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 1642:

“Cristo é a fonte desta graça. «Assim como outrora Deus veio ao encontro do seu povo com unia aliança de amor e fidelidade, assim agora o Salvador dos homens e Esposo da Igreja vem ao encontro dos esposos cristãos com o sacramento do Matrimônio» (163). Fica com eles, dá-lhes a coragem de O seguirem tomando sobre si a sua cruz, de se levantarem depois das quedas, de se perdoarem mutuamente, de levarem o fardo um do outro (164), de serem «submissos um ao outro no temor de Cristo» (Ef 5, 21) e de se amarem com um amor sobrenatural, delicado e fecundo.

Nas alegrias do seu amor e da sua vida familiar, Ele dá-lhes, já neste mundo, um antegosto do festim das núpcias do Cordeiro:

«Onde irei buscar forças para descrever, de modo satisfatório, a felicidade do Matrimônio que a Igreja une, que a oblação eucarística confirma e a bênção sela? Os anjos proclamam-no, o Pai celeste ratifica-o [...] Que jugo o de dois cristãos, unidos por uma só esperança, um único desejo, uma única disciplina, um mesmo serviço! Ambos filhos do mesmo Pai, servos do mesmo Senhor; nada os separa, nem no espírito nem na carne; pelo contrário, eles são verdadeiramente dois numa só carne. Ora, onde a carne é só uma, também um só é o espírito» (165)”.

Tive a graça de me casar com uma grande mulher, que me levantou para que eu me tornasse o homem que sou hoje. Temos 16 anos de casados.

Casei-me aos 21 anos de idade e, como todo início de casamento, eu e minha esposa passamos por muitas dificuldades. Elas perduraram até entendermos que éramos duas pessoas que se uniam, porém, com histórias e criações distintas. Juntos, com o auxílio do tempo, aprendemos a abrir mão de muitas coisas, em prol da família.

No casamento deve haver muito respeito, dedicação, companheirismo, amizade e, principalmente, temor a Deus. Para terminar, quero deixar uma reflexão: Sua esposa ou esposo poderia ter escolhido qualquer outra pessoa para se casar, mas te escolheu, com a bênção de nosso Senhor. Cuide bem da pessoa que estará sempre ao teu lado. Namore mais e brigue menos.

Que Deus continue a abençoar nossos sagrados matrimônios!

Jesus, Maria e José nossa família vossa é!

Marcos Melo

Comunidade Renascidos em Pentecostes

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