Para a população idosa, a queda talvez seja um dos acometimentos mais incapacitantes e preocupantes, pois um único evento pode trazer consequências sérias e custosas aos idosos e à própria sociedade na internação hospitalar.
As quedas constituem grande causa de morbidade e mortalidade para pessoas com mais de 65 anos e em pessoas com mais de 80 anos, aproximadamente 2/3 das mortes ligadas a lesões são decorrentes das quedas.
Com o envelhecimento é comum que as pessoas percam força e equilíbrio e podem apresentar alterações de visão e de postura, o que geralmente é a causa e aumentam o risco de queda nessa população. Além disso pode ser motivo de queda: Efeitos colaterais de medicações(por exemplo antidepressivos), má alimentação, algumas condições como Arritmia cardíaca, Vertigem e Insuficiência cardíaca congestiva e casas despreparadas para a moradia de idosos.
Algumas complicações que podem acontecer além de morte são: machucados, fraturas, redução das atividades, medo de cair, redução da independência, e ficar imobilizado por grandes períodos, o que pode gerar agravamento da condição.
Para tentar amenizar algumas causas recomenda-se que o idoso se mantenha ativo e saudável fazendo atividade física, prescrição e o uso habitual de óculos, uso correto de medicações, utilizar calçados antiderrapantes e ter uma casa que seja adaptada para evitar acidentes.
Aqui vão algumas dicas que podem melhorar sua casa:
⦁ Retirar da casa tapetes que escorregam e trocar por tapetes antiderrapantes no chão do banheiro e próximo às pias da cozinha.
⦁ Aumentar a iluminação em ambientes de risco como banheiro, escadas e dormitórios.
⦁ Implantar barras/corrimãos resistentes de apoio antideslizantes.
⦁ Elevar o assento do vaso sanitário.
⦁ Ajustar a altura da cama tendo como referência a altura dos joelhos.
⦁ Organizar estantes de maneira que os objetos fiquem ao alcance das mãos.
Se o idoso já foi diagnosticado com síndrome do imobilismo, possui um histórico de quedas, e/ou doenças degenerativas como Doença de Parkinson ou Demência procure um fisioterapeuta, existem programas de exercícios específicos para esses casos!
Referências:
REBELLATO, José Rubens; MORELLI, J. G. d. S; Fisioterapia Geriátrica: a prática da assistência ao idoso. 2 ed. São Paulo: Manole, 2007.
MATIELLO, Aline Andressa et al; Fisioterapia em saúde do idoso. Porto Alegre: SAGAH, 2021.
LEMOS, Priscilla Ferreira et al.. Síndrome do imobilismo: causas e consequências na população idosa. Anais VI CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2019.
Por Amanda Vaz
Fisioterapeuta