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Papa: “A Missa é a oração por excelência, a mais elevada, a mais sublime”


Danielle Santos

Comunidade Renascidos em Pentecostes

Fonte: Rádio Vaticano

 

Na última quarta-feira, 15, dando continuidade ao ciclo de catequeses sobre a Santa Missa, o Papa Francisco vai reforçar que “a Missa é a oração por excelência, a mais elevada, a mais sublime e, ao mesmo tempo, a mais ‘concreta’.

Confira, agora, os principais trechos da segunda reflexão do ciclo:

A Missa é o encontro do amor com Deus mediante a sua Palavra e o Corpo e Sangue de Jesus.

Estar em oração significa, acima de tudo, estar em diálogo, numa relação pessoal com Deus: ‘o homem foi criado como ser em relação com Deus, que encontra a sua plena realização somente no encontro com o seu Criador. O encontro da vida é rumo ao encontro definitivo com o Senhor’.

A Missa, a Eucaristia é o momento privilegiado para estar com Jesus, e por meio d’Ele, com Deus e com os irmãos.

Rezar, como todo verdadeiro diálogo, é também saber permanecer em silêncio. No diálogo existem momentos de silêncio, no silêncio junto a Jesus. E quando nós vamos à Missa, talvez, chegamos cinco minutos antes e começamos a conversar com quem está ao nosso lado. Mas não é o momento de conversa! É o momento do silêncio para nos prepararmos para o diálogo. Momento de se recolher no coração para nos prepararmos para o encontro com Jesus. O silêncio é muito importante.

Recordem o que eu disse na semana passada. Não vamos a um espetáculo. Vamos a um encontro com o Senhor e o silêncio nos prepara e nos acompanha.

E prestem atenção: se eu não sou capaz de dizer “Pai” a Deus, não sou capaz de rezar. Devemos aprender a dizer “Pai”. Tão simples. Dizer Pai, isto é, colocar-se na Sua presença com confiança filial.

Mas para poder aprender isto, é necessário reconhecer, humildemente, que temos necessidade de ser instruídos e dizer com simplicidade: “Senhor, ensina-me a rezar”: Este é o primeiro ponto: ser humildes, reconhecer-se filhos, repousar no Pai, confiar n’Ele. Para entrar no Reino dos Céus é necessário fazer-se pequenos como crianças, no sentido de que as crianças sabem entregar-se, sabem que alguém se preocupará com elas, com o que irão comer, o que vestirão e assim por diante.

A segunda condição, também ela própria das crianças, “é deixar-se surpreender”: A criança sempre faz mil perguntas, porque deseja descobrir o mundo; e se maravilha até mesmo com as coisas pequenas, porque tudo é novo para ela. Para entrar no Reino dos céus, é preciso deixar-se maravilhar.

Em nossa relação com o Senhor, na oração, deixamo-nos maravilhar? Ou pensamos que a oração é falar a Deus como fazem os papagaios? Não! É entregar-se e abrir o coração para deixar-se maravilhar.

Deixamo-nos surpreender por Deus que é sempre o Deus das surpresas? Porque o encontro com o Senhor é sempre um encontro vivo. Não um encontro de Museu. É um encontro vivo e nós vamos à Missa, não a um Museu. Vamos a um encontro vivo com o Senhor.

E relembrando Nicodemos, ele diz: “Esta é uma pergunta fundamental de nossa fé e este é o desejo de todo verdadeiro fiel: o desejo de renascer, a alegria de recomeçar. Nós temos este desejo? Cada um de nós tem desejo de renascer sempre para encontrar o Senhor? Vocês têm este desejo? De fato, se pode perdê-lo facilmente, por causa de tantas atividades, de tantos projetos a serem concretizados, e no final, resta pouco tempo, e perdemos de vista o que é fundamental: a nossa vida de coração, a nossa vida espiritual, a nossa vida que é um encontro com o Senhor na oração.

O Senhor nos surpreende, mostrando-nos que Ele nos ama também em nossas fraquezas, tornando-se a vítima de expiação pelos nossos pecados e por aqueles do mundo inteiro: E este dom, fonte da verdadeira consolação – mas o Senhor nos perdoa sempre, isto consola, é uma verdadeira consolação, é um dom que nos é dado por meio da Eucaristia, aquele banquete nupcial em que o Esposo encontra a nossa fragilidade. Posso dizer que quando faço a comunhão na Missa o Senhor encontra a minha fragilidade? Sim, podemos dizer isto porque isto é verdade! O Senhor encontra a nossa fragilidade para nos levar de volta àquele primeiro chamado: o de ser a imagem e semelhança de Deus. Este é o ambiente da Eucaristia, esta é a oração”.

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