O dom da Caridade
- Renascidos em Pentecostes
- 8 de jul. de 2020
- 2 min de leitura
“Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade – as três. Porém, a maior delas é a caridade” (1Cor 13,13).

Em sua carta aos Coríntios, Paulo nos ensina sobre a caridade. E deixa claro para nós que é o dom dos dons, o maior. Em todo o capítulo 13, ele nos mostra o que ela realmente é.
Muitas vezes, somos levados por um sentimento de dever cumprido quando damos uma esmola, roupas, sapatos, alimentos e tantas outras coisas. Pensamos que fizemos a nossa obrigação e pronto. Cuidado! A caridade feita por obrigação se torna pecado. Para muitos, ainda, a caridade é vista pelo lado financeiro e o apóstolo Paulo vem nos ensinar que é muito além, é um movimento de amor.
Precisamos mergulhar nesta carta de Paulo e procurar entendê-la melhor. Ele nos diz que, mesmo que falássemos as línguas dos anjos, que tivéssemos o dom da profecia ou da ciência, que tivéssemos tamanha fé a ponto de transportar uma montanha de um lugar para o outro, de nada adiantaria se não tivermos a dom da caridade.
Devemos praticá-la, porque Deus está em nós e Ele é caridoso. Uma pessoa caridosa faz caridade no simples ato de falar, olhar, abraçar, ouvir. A esmola faz parte desse dom, porém é necessário que brote a compaixão do fundo do nosso coração para com aquele que, no momento, está sendo ajudado. É necessário, não apenas fazer e sim viver a caridade.
Precisamos, urgentemente, pôr em prática esse dom dentro da nossa casa, ensinar as pessoas que convivem conosco que o simples gesto de amar uns aos outros já é sinal de caridade, porque quem ama cuida. De nada adianta sermos caridosos com as pessoas distantes de nós se não conseguimos superar as diferenças com as que estão próximas.
A caridade está acima de tudo. Ela não tem cor, nem religião, nem sexo, nem idade e começa conosco. É simples identificar pessoas que não a têm, porque são amarguradas, vivem reclamando de tudo, fofocando, apontando os defeitos e colocando a culpa das suas próprias desilusões nos outros. São pessoas que, independente de qualquer coisa, querem tirar proveito para o bem próprio.
Veja o que diz Paulo para nós: “A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante” (1Cor 13, 4).
Para sermos cheios do Espírito Santo, é preciso ser caridoso. A caridade é a perfeição, é ela que nos leva diante de Deus.
Oliana Lima
Vocacionada à Comunidade Renascidos em Pentecostes.
Julho 2020.
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