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“Meu pescoço quebrado foi restaurado”


Maria Dalva V. Silva Oliveira

Em 2012, estava indo, com minha filha de sete anos, ao segundo dia da Semana de Pentecostes; no caminho, na BR 070, de repente uma camionete que vinha a 120 km/h bateu no carro que eu estava dirigindo, um Fiat Estrada. A batida foi tão forte que meu carro foi lançado para a marginal. Com o impacto da batida, o meu banco quebrou e quando percebi só ouvia as vozes das pessoas ao redor e a da minha filha dizendo: "Mãe, mãe, acorda." Abri os olhos, vi uma multidão e o carro do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Fui levada a um hospital público e foi feito o primeiro Raios-X da coluna. Tudo nesse hospital parecia dar errado e eu não conseguia ser transferida. Em meio a tantas tribulações, lembrei-me das minhas Velas de Pentecostes que estavam em casa; e assim que pude, pedi ao meu marido para que avisasse a minha filha e pedisse a ela que acendesse a primeira vela que eu havia recebido um dia antes de Pentecostes. Minha filha acendeu a vela e meia hora depois, eu fui atendida e transferida para um hospital particular onde outro exame foi realizado.

Queixava-me de muitas dores no pescoço, porém, mesmo assim, o médico liberou-me. Insisti em permanecer lá, pois minha dor só aumentava. Pela honra e Glória do Senhor, outro médico chamado Afonso Maia, atendeu-me e encaminhou-me à tomografia. O resultado do exame saiu e mostrou que minha coluna estava lesionada (C5, C6); e devido ao resultado, o médico começou a testar partes do meu corpo e a perguntar-me se eu estava sentindo as pernas, os braços, pois era para estar tetraplégica. Em seus 18 anos de profissão, segundo o médico, nunca havia visto um caso como o meu. Imediatamente, transferiram-me para outro hospital particular para que a cirurgia fosse realizada. No dia 30 de maio, foi feita a primeira cirurgia (Artrodese anterior) com duração de 10 horas; e a segunda, no dia 16 de junho (Artrodese posterior). Todos estavam amedrontados, pois corria risco de morte ou ficaria tetraplégica. Na minha igreja, todos, reunidos em oração, clamavam pela minha cura. Além disso, o padre pediu que todos se despertassem às três da manhã para intercederem por mim com o Terço da Misericórdia.

Minha cirurgia foi um sucesso. Eu sou vista pelos médicos como um milagre. Meu caso foi objeto de pesquisa, pois o meu pescoço quebrado foi restaurado. Todos os meus sentidos revitalizados. Já se passaram cinco anos e hoje sinto dores, porém dores “normais”. Não é necessário remédio e consigo ter uma vida tranquila. Nesse momento, Deus mostrou com quem eu podia contar. Afastou pessoas que eu achava que me faziam bem e trouxe-me outras com quem posso contar até o fim. Eu sou vitoriosa Graças ao milagre das Velas de Pentecostes!

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