Maturidade Emocional: Como lidar melhor com as nossas emoções?
- Renascidos em Pentecostes
- 4 de jul. de 2017
- 2 min de leitura
Venho falar sobre esse assunto complexo, porém, relevante para nossas vidas, de forma sintetizada e clara, com alguns tópicos para melhor compreensão.

Nota-se essa tal maturidade emocional nas pessoas que conseguem “administrar” bem suas emoções e, com isso, consequentemente, adquirem melhor qualidade de vida. Vamos entender mais claramente com alguns exemplos:
Analisa seus sentimentos e as consequências dessa emoção sobre elas: “Isso vai me fazer sentir melhor”?
Distingue suas forças e suas fraquezas;
É flexível, se adapta as adversidades e mudanças com facilidade, controla seus impulsos, o estresse e outras reações;
Contém o ciúme, seus anseios, a raiva, a agressividade, a inveja, as fofocas;
Identifica, precisamente, o motivo de estar aborrecido;
Possui humor equilibrado;
Lida com as dificuldades da vida com maior disponibilidade;
Apresenta um senso de responsabilidade sobre seus atos;
Consegue refrear, racionalmente, suas próprias emoções;
Busca, com determinação, realizar seus projetos;
Aprende com os erros;
Apesar de ser independente, sabe trabalhar em grupo, é cooperativo e sensível no que diz respeito aos outros.
Quando atingimos um determinado grau de evolução e nos tornamos mais competentes para lidar com as dificuldades da vida, desenvolvendo uma certa tolerância às inevitáveis frustrações e contrariedades a que todos nós estamos sujeitos a vivenciar, buscamos, inconscientemente, um trajeto menos doloroso diante das adversidades e assim, se consegue ultrapassar as mazelas da vida com menos sofrimento.
Não é nada fácil adquirirmos características como as citadas acima, mas é muito importante que, ao longo do tempo, tenha-se a consciência de adquirir novas conquistas em relação a esse crescimento, sobre cada um de nós, buscando melhorar a cada dia. Somos seres imperfeitos e estamos em construção sempre. E quando digo que é necessário “controlar” as emoções, não significa reprimir ou deixar de agir com elas e, sim, exercer “domínio” sobre elas.
Saber tolerar as frustrações, adquirir bom humor, sair de certos conflitos, sem confusão, e outros comportamentos não quer dizer que sempre nos livramos das tristezas, da convivência com pessoas difíceis. Pelo contrário. A diferença está em como lidamos com essas situações cotidianas, com a capacidade de absorvê-las, despertando a confiança de quem está ao nosso redor. As pessoas com maturidade emocional são bem resolvidas, vistas como mais fortes, são bem humoradas, adquirem a confiança dos colegas de trabalho e são, moralmente, bem desenvolvidas, tornando-se melhores amigos, bons parceiros sentimentais, pais seguros, filhos maduros.
Dica: Faça uma lista das características da maturidade emocional. Assim, observe as que você se encaixa e as que ainda precisam ser amadurecidas. Nas sessões de terapia fica mais fácil falar e se conscientizar sobre o assunto.
E quando ficar difícil, peçamos a Deus que nos ajude, que nos oriente, que nos conduza e, principalmente, que nos mostre onde devemos melhorar ou mudar.
“Vou te ensinar, dizeis,
Vou te ensinar o caminho que deves seguir;
Vou te instruir, fitando em ti os meus olhos”.
(Salmo 31,8)
Mayra Amorim
Psicanalista Clínica
Membro da Comunidade Renascidos em Pentecostes
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