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Família: a alegria do Evangelho


Encerramos a Semana Nacional da Família e, agora, nos cabe o questionamento: O que mudou? O que fizemos para mudar o futuro das nossas famílias? O que fizemos e o que podemos fazer para ajudar no planejamento e crescimento das nossas famílias? Será que passamos por mais uma semana e só voltaremos a falar de família no ano que vem?

É muito cômodo acusar a televisão por desvirtuar nossos filhos, com seus programas que não acrescentam em nada, pelo contrário, só destroem o que levamos anos para construir; não basta, simplesmente, levantar uma bandeira de que não assiste esse ou aquele canal de TV, não basta ir para Esplanada dos Ministérios, em manifestações, não basta apenas enviar mensagens de ordem para grupos de amigos. É preciso mais que isso!

Ao invés de olhar pela janela de casa, fechar a janela e olhar para dentro de casa, faz-se necessário indagar a nós mesmos: Onde nossos filhos passam maior parte do tempo? Estamos acompanhando o que eles acessam na Internet? E quando estamos na sala vendo TV, onde eles estão? No quarto, sozinhos, enfiados no telefone ou tablete? Paramos para ouvir nossos filhos e suas reais necessidades?

Atualmente, se ouve muito dizer: “Darei ao meu filho o que eu não tive”! Em contrapartida, o excesso de permissão ou o excesso de cobrança, tem levado os adolescentes a tomarem atitudes drásticas. É preciso parar de cobrar do externo e olhar para dentro de casa, pois a mudança acontece de dentro para fora. É preciso parar de perder energia tentando mudar o mundo e esperar que o mundo entregue um bom lugar para os nossos filhos; é preciso formar pessoas para que tenham um mundo diferente.

Através da Pastoral Familiar, (no caso da Paróquia São Pedro - Márcia e Marcelo Lessa), muitas famílias foram visitadas e muitas evangelizadas através dessas visitas. No entanto, devemos cuidar dessas famílias, acolhendo na paróquia, durante as missas e eventos, chamando para alguma pastoral ou movimento, sendo gentil, dando testemunho cristão, ou seja, o nosso melhor.

Mas a missão também é nossa; cabe, também a nós, assumirmos a responsabilidade ou deixar por conta da Pastoral Familiar. É importante que cada um assuma seu papel diante da sociedade, diante dos seus problemas e dificuldades; é importante trazer para nós a responsabilidade de cuidar das nossas famílias, da construção e manutenção das mesmas. Entender que a família é projeto de Deus e devemos cuidar e zelar dele, como nosso. Entender e compreender que é a família que gera a vida, o futuro da Igreja e da sociedade. É uma graça ser família!

“Que nenhuma família comece em qualquer de repente

Que nenhuma família termine por falta de amor

Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente

E que nada no mundo separe um casal sonhador

Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte

Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois

Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte

Que eles vivam do ontem, do hoje e em função de um depois

Que a família comece e termine sabendo onde vai

E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai

Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor

E que os filhos conheçam a força que brota do amor

Que marido e mulher tenham força de amar sem medida

Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão

Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida

Que a família celebre a partilha do abraço e do pão

Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos

Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois

Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois

Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!

Abençoa, Senhor, a minha também”.

(Padre Zezinho)

 

Eliene Martins A. Portela

Bacharel em Administração / Pós-graduação em Gestão de Pessoas / Coach e Life Coach

3º Elo da Comunidade Renascidos em Pentecostes

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