Missa das 7h - Capela Nossa Senhora da Primavera
3º dia da Semana de Pentecostes (terça-feira)
Celebrante – Padre Moacir Anastácio
Homilia do dia 14 de maio
No evangelho de hoje, nesta terça-feira – 3ºdia da Semana de Pentecostes - Jesus chama a atenção dos seus discípulos em relação a fidelidade e o amor.
É um discurso de 2000 mil anos atras – podemos olhar para Jesus Cristo e perguntar o que é o amor? Essa coisa do amor é muito do nosso tempo, necessária, e o Senhor já fala disso. Porque onde existe uma pessoa precisa existir isso. Esse sentimento bom, agradável, que constrói, que perdoa e leva para a misericórdia.
Então, naquele tempo Jesus disse aos seus discípulos: Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Na mesma altura, na mesma largura, na mesma quantidade, no mesmo tamanho que meu Pai me amou, eu também vos amei. Não houve diferença do amor do Pai e o meu amor por vós. Permaneceis no meu amor com fidelidade.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor.
Os mandamentos de Jesus Cristo, guardar, observar não esquecer. Trazer no coração os mandamentos de Jesus Cristo, as palavras de Jesus Cristo, as ordens de Jesus Cristo. Observar se estamos ou não vivendo esse amor.
E eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena.
Somos acostumados com a alegria passageira. Alegria que simplesmente é de manhã e a tarde já estamos angustiados, tristes e nem lembranças da alegria pela parte da manhã. Ele diz uma alegria plena. A minha alegria esteja em vós. Vivendo a minha Palavra, vivendo o meu mandamento, vivendo isso a minha alegria estará em Vós.
E a vossa alegria seja plena. O que nos traz a alegria? 90 minutos de uma partida de futebol é o que nos faz alegre? É um churrasco no fim de semana? É o encontro com alguém? Essa alegria tem que ser plena, diz Jesus Cristo. Completa, transbordante.
Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.
Amar uns aos outros. Os judeus amar os romanos que tomaram suas terras. Os romanos que não sabiam o que era o amor, só sabiam matar, enfim, amar a todos. Esse amor transbordante. Geralmente nosso amor é muito limitado.
Quando a gente coloca em prática esse amor de Jesus Cristo, o mundo se torna belo, agradável, a nossa vida se torna agradável.
Quem sabe Santa Tereza de Calcutá poderia nos ensinar isso. A gente percebe que essa mulher do nosso tempo nos ensinou a amar a quem não era amado. Aqui está a diferença: Amar a quem não era amado. É o beijo de São Franscisco de Assis no leproso na idade Média. Amar quem não é amado, ajudar quem não e ajudado, conversar com quem ninguém quer conversar, prestar atenção nos outros.
Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Aqui ele já fala de um amor extremo. O amor dos mártires. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.
Mais uma coisa que Jesus nos chama a atenção: Ele é o Senhor, é o Salvador, é o Redentor, mas Ele também é amigo. E a gente tem que ter Jesus Como amigo.
Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi. Por nossa conta nós não fazemos essa escolha por Deus, foi Deus que nos escolheu. Não fui eu que escolhi ser padre, disso eu tenho certeza! Mas Deus que me escolheu. E me escolheu quando ninguém me escolhia, me contou quando ninguém me contava. Então foi ele que me escolheu. E foi difícil aceitar essa escolha, não foi fácil não. Eu não tinha nada, é verdade, mas tinha minha família. Meus pais que eu gostava muito lá no Ceará. Tinha minhas irmãs aqui vivendo uma situação complicada, tudo novas. Eu tinha um emprego, primeiro e único. Então aquela voz que tinha me escolhido era tão forte, que durante 12 anos me acompanhou
Então não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça.
A semana de Pentecostes não acabar com a minha morte, as velas de Pentecostes não vão mais acabar com a minha morte. Em algum lugar um padre vai celebrar a semana inteira de Pentecostes. Já tem até um celebrando a semana inteira. Fazendo exatamente como nós estamos fazendo.
As velas de Pentecostes que alguns padres já começaram a abençoar, consagrar elas vão tomar força depois da minha morte. Cada padre vai fazer em suas paróquias. Porque é permanente, é promessa de Deus para nós e nossos filhos. Hoje eu faço dessa maneira reunindo gente, o máximo possível para receber essa graça. Depois que eu morrer os padres vão se sentir mais a vontade para fazer. Manter essa tradição.
Então não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. Então, as velas de Pentecostes vai permanecer, a Semana de Pentecostes vai permanecer depois que eu me for.
O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. Isto é o que vos ordeno: Aqui já não é um pedido, é uma ordem: amai-vos uns aos outros. É uma ordem de Jesus Cristo. Então essa coisa da gente guardar raiva dos outros, desejar o mal dos outros para que o outro seja destruído, isso não vem de Deus. Nós temos um costume de ficar sem falar com a pessoa isso vem do mundo. Jesus Cristo nos deu uma ordem amai-vos uns aos outros, perdoai uns aos outros.
(...)
Estamos no terceiro dia da Semana de Pentecostes 2024 e até aqui Deus honrou e tem honrado sua promessa. E o convite é Vinde e Veja! E nós estamos vendo. O poder de Deus, a graça de Deus, a misericórdia de Deus, nós estamos vendo. O Taguaparque daqui mais uns dois dias fica totalmente pronto para nos acolher, e aí amados, confiando na misericórdia e na graça de Deus vamos mais uma vez ver o poder de Deus se manifestar no nosso meio, e a partir disso a gente se torna testemunho de Jesus Cristo porque vemos os milagres do Senhor, as curas, as libertações que o Senhor está fazendo e nós somos testemunhos do Senhor.
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