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Sínodo dos Bispos 2018 ressalta o papel da juventude na Igreja


Danielle A. Santos

Central de Comunicação Renascidos em Pentecostes

 

Desde a última quarta-feira, 3, em Roma, a Igreja vive XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. Voltado para a juventude sob o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, o sínodo será realizado até o dia 28 de outubro.

Foto: Google

Um grupo de 266 sacerdotes sinodais integram o evento e, pela primeira vez, dois bispos da China continental, integram o grupo que refletirá sobre as mais diversas questões que permeiam a vida do jovem, através da escuta ativa do mesmo, por parte da Igreja, como pediu o próprio Papa Francisco, na Santa Missa de abertura do evento: “O dom da escuta sincera, orante e, o mais possível, livre de preconceitos e condições permitir-nos-á entrar em comunhão com as diferentes situações que vive o povo de Deus. Ouvir a Deus, para escutar com Ele o clamor do povo; ouvir o povo, para respirar com ele a vontade a que Deus nos chama”.

O Sínodo dos Bispos para os jovens tem como relator geral o cardeal e Arcebispo de Brasília Sergio da Rocha. Também contará com a participação ativa de 34 jovens. "Essa presença deles é muito interessante e será de grande contribuição para todos os trabalhos”, disse o subsecretário do Sínodo dos Bispos, Dom Fabio Fabene.

Em seu discurso de abertura do sínodo, Francisco pontua: “O Sínodo é um exercício eclesial de discernimento. Franqueza no falar e abertura na escuta são fundamentais para que o Sínodo seja um processo de discernimento”.

O Papa considera primordial o papel do jovem na Igreja, com sua alegria, entusiasmo e positividade intrínsecos, que a renovam, na vivência da fé e do serviço. Para tanto, disse que a Igreja, nesse momento, deve se abrir para a escuta e para o diálogo com o jovem que, por muitas vezes, não se sente parte ou se vê incompreendido pela mesma: “Uma Igreja que não escuta mostra-se fechada à novidade, fechada às surpresas de Deus, e não poderá ser credível, especialmente para os jovens, os quais, em vez de se aproximar, afastar-se-ão inevitavelmente”.

Já na última quinta, 4, na segunda Congregação Geral do Sínodo, os temas abordados foram: descarte, da afetividade e da sexualidade, bem como das migrações e da vocação. Segundo Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério vaticano para a Comunicação, que todos os momentos do encontro, até então, deixaram claro o “desejo constante de sonhar com os jovens, para fazer a Igreja caminhar com eles”.

Fonte: cancaonova.com / vatican.va

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