No dia de hoje, a Igreja celebra, com renovada fé na ressurreição, o dia dos Fiéis Defuntos. Confiantes, conforme a Palavra, assim, refletimos: “Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram! Com efeito, se por um homem veio a morte, por um homem vem a ressurreição dos mortos. Assim como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos viverão”. (1Cor 15, 20-22)
Para nós, cristãos, a morte é uma mudança de ciclo, uma passagem para a vida eterna, nosso objetivo maior. Por isso, sem tristeza, vivemos esse dia, na saudade das experiências vividas e na esperança do reencontro, em Cristo Jesus.
A tradição de rezar pelos mortos, de forma especial, origina-se no século II. E, no século V, a Igreja passou a dedicar um dia para esse rito de lembrança e oração. Faz-se importante, também, lembrar do abade Odilo de Cluny e dos Papas Silvestre II, João XVII e Leão IX, que incentivaram a dedicação desse dia. O dia 02 de novembro foi definido a partir do século XIII, depois da Solenidade de todos os santos.
De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, “desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial, o Sacrifício Eucarístico, a fim de que purificados eles possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos”. (Par. 1031)
Assim, caminhando nessa Igreja Peregrina, rumo a Igreja Triunfante, seguimos a nossa caminhada, certos da promessa de eternidade, que para nós, é nosso destino final. Oremos, então, sem tristeza ou desespero, pelos nossos e por todos que já encerraram sua trajetória e cumpriram sua missão, nesse mundo, pedindo que intercedam por nós e alcancem de Deus e em Deus, a paz eterna.
Danielle Santos
Comunidade Renascidos em Pentecostes
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