RASGUE O VÉU!
Quantas vezes o ser humano é capaz de aguentar o sofrimento? Quanto é possível enumerar as páginas de dor que marcaram a história de cada pessoa que entra na igreja em busca de cura? Sabe-se que milhares de pessoas dão fim à própria vida, por não encontrar meios ou explicação para chagas tão profundas em si mesmas. Se cobrem com um véu bonito para os outros veem uma beleza superficial.
Sabe-se que na Palavra está escrito: “E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra e fenderam-se as pedras. E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados”( MATEUS 27:51,52 )
A partir desse momento, Deus selava uma aliança eterna com a última gota de sangue de seu filho. O véu se rasgou deparando o passado com o futuro. O mundo ficou sabendo que algo grandioso estava acontecendo. As profundezas da terra foram abaladas pelo poder de Deus.
Foi com o sacrifício de si mesmo que Cristo fez uma aliança a salvação daqueles que jaziam nas trevas. O sacrifício fora tão grande que o véu do templo foi uma das manifestações da vontade do Senhor de conectar o Céu e a Terra. Cristo levou sobre si as dores dos perdidos pelo pecado, mas o céu e o gênero humano estavam ligados. Deus antecipou a ressurreição a muitos, para participarem e testemunharem seu soberano cuidado e extremo amor pelo ser humano.
O Véu do templo era o que separava a glória de Deus da presença humana. Sabe-se que era impossível a criatura ter contato com a glória de Deus sem morrer imediatamente. Deus não impunha mais barreiras ao seu acesso. A presença de Jesus entre as pessoas já comprova o fato. Mas o Pai, que tudo criou para louvor e glória, fez o pacto mais profundo para que se pudesse conhecer o autor da nova vida.
A proposta do Pai é que se rasgue o véu que obscurece o coração, que impede de se conhecer o verdadeiro alimento e a encontrar a luz da verdade.
Muitos são os véus que alguém pode usar para que o outro não enxergue a real situação de cárcere psicológico, espiritual, físico ou emocional. Mas Jesus Cristo, conhece a cada um como está. E quando se reconhece prisioneiro necessitado de liberdade, o véu do templo da mente e do coração se prepara para ser rasgado no altar.
Jesus se deixou sepultar e depois ressuscitou no terceiro dia, para dizer que ainda dá tempo de rasgar o véu do pecado e da dor. Não há mais barreiras que impeçam os filhos de se comunicarem com o amor do Pai. Jesus na aliança de seu sangue precioso deu acesso ao céu.
Assim, o mês de julho é o tempo em que a igreja reserva para adorar o precioso sangue de Jesus e reconhecer que, por Ele fomos salvos.
Rasgue o véu! Que os seus olhos vejam a glória de Deus, que os seus pés caminhem na verdade de uma nova vida em Cristo Jesus.
Que o sangue de Jesus transforme você em uma nova criatura.
Que o sangue de Jesus faça você se reconhecer como filho amado de Deus.
Por Flavia Marques – 3ª elo de Aliança – Comunidade Renascidos em Pentecostes