Renascidos em Pentecostes

17 de mar de 20172 min

“Meu pescoço quebrado foi restaurado”

Maria Dalva V. Silva Oliveira

Em 2012, estava indo, com minha filha de sete anos, ao segundo dia da Semana de Pentecostes; no caminho, na BR 070, de repente uma camionete que vinha a 120 km/h bateu no carro que eu estava dirigindo, um Fiat Estrada. A batida foi tão forte que meu carro foi lançado para a marginal. Com o impacto da batida, o meu banco quebrou e quando percebi só ouvia as vozes das pessoas ao redor e a da minha filha dizendo: "Mãe, mãe, acorda." Abri os olhos, vi uma multidão e o carro do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Fui levada a um hospital público e foi feito o primeiro Raios-X da coluna. Tudo nesse hospital parecia dar errado e eu não conseguia ser transferida. Em meio a tantas tribulações, lembrei-me das minhas Velas de Pentecostes que estavam em casa; e assim que pude, pedi ao meu marido para que avisasse a minha filha e pedisse a ela que acendesse a primeira vela que eu havia recebido um dia antes de Pentecostes. Minha filha acendeu a vela e meia hora depois, eu fui atendida e transferida para um hospital particular onde outro exame foi realizado.

Queixava-me de muitas dores no pescoço, porém, mesmo assim, o médico liberou-me. Insisti em permanecer lá, pois minha dor só aumentava. Pela honra e Glória do Senhor, outro médico chamado Afonso Maia, atendeu-me e encaminhou-me à tomografia. O resultado do exame saiu e mostrou que minha coluna estava lesionada (C5, C6); e devido ao resultado, o médico começou a testar partes do meu corpo e a perguntar-me se eu estava sentindo as pernas, os braços, pois era para estar tetraplégica. Em seus 18 anos de profissão, segundo o médico, nunca havia visto um caso como o meu. Imediatamente, transferiram-me para outro hospital particular para que a cirurgia fosse realizada. No dia 30 de maio, foi feita a primeira cirurgia (Artrodese anterior) com duração de 10 horas; e a segunda, no dia 16 de junho (Artrodese posterior). Todos estavam amedrontados, pois corria risco de morte ou ficaria tetraplégica. Na minha igreja, todos, reunidos em oração, clamavam pela minha cura. Além disso, o padre pediu que todos se despertassem às três da manhã para intercederem por mim com o Terço da Misericórdia.

Minha cirurgia foi um sucesso. Eu sou vista pelos médicos como um milagre. Meu caso foi objeto de pesquisa, pois o meu pescoço quebrado foi restaurado. Todos os meus sentidos revitalizados. Já se passaram cinco anos e hoje sinto dores, porém dores “normais”. Não é necessário remédio e consigo ter uma vida tranquila. Nesse momento, Deus mostrou com quem eu podia contar. Afastou pessoas que eu achava que me faziam bem e trouxe-me outras com quem posso contar até o fim. Eu sou vitoriosa Graças ao milagre das Velas de Pentecostes!

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