top of page

Homenagem aos pais:

Atualizado: 10 de ago. de 2020


O primeiro dia dos pais, no Brasil, foi comemorado em 16 de agosto do ano de 1953.

Informações nos dão conta de que um publicitário teria trazido a ideia da homenagem que ocorre nos Estados Unidos e que tem singular criação.


Lamentavelmente, todas a datas comemorativas são uma oportunidade para se vender os mais diversos produtos, serviços e ilusões. Não seria diferente, naturalmente, com o dia dedicado aos pais.


A sociedade contemporânea se apega apenas ao que os olhos veem e as mão conseguem alcançar e segurar.


Já não se dá importância aos valores familiares, aos ensinamentos, à tutela patriarcal – o que é lamentável.


Desde tempos imemoriais, a figura paterna tem sido venerada e a responsabilidade de suprir a família e ser dela esteio, vem sendo relegada. Na atualidade, a educação e os valores morais têm sido postos sob a responsabilidade de escolas – leia-se professores – enquanto pais se transformaram em meras figuras necessárias apenas para compor a sociedade familiar.


Considerando esse contexto, a igreja produziu documentos que enaltecem a sociedade familiar e, dá a ela um valor inestimável na formação moral dos filhos. No entanto,por desleixo ou desconhecimento, nada se observa no âmbito das literaturas produzidas com o fim de qualificar, enaltecer e sustentar, do ponto de vista moral, o que elas trazem em seu bojo.


Quisera eu ter dons literários suficientes para fazer um panegírico acerca do patriarcado; discorrer eloquentemente sobre este assunto que tanto fascina e fazer sugestões para o melhoramento das relações entre pais e filhos. Nesta linha de pensamento, atenho-me, apenas, a exaltar a figura paterna sem a qual o conjunto familiar está desfalcada. A sociedade moderna não prima mais pela união de homens e mulheres para formar as famílias tradicionais, infelizmente; muito se vê, hoje, uma nova configuração do agrupamento humano formado por duas ou mais pessoas com ligações biológicas. Atualmente, tendo mudado os valores, se vê a chamada “produção independente” na qual as mulheres dão à luz filhos por inseminação ou optam por adoção.


No direito romano clássico, considerava-se “família natural”, a baseada no casamento e no vínculo de sangue,ou seja, o agrupamento constituído pelos cônjuges os filhos advindos desta união.


Seja como for, vivemos tempos modernos e nada tira, apesar de tudo, a beleza da família.


Me resta desejar aos varões, um dia pleno de felicidade.


Por Zezolmar Raimundo Silva

63 visualizações1 comentário
bottom of page