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Castidade – Namoro e Matrimônio, qual a diferença?


Castidade – Namoro e Matrimônio, qual a diferença?

“A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual” (CIC 2337). O autodomínio exercido na área da sexualidade chama-se castidade.

Namoro

· Esse período deve ser de diálogo e conhecimento. A castidade é a continência (abstenção) sexual. Admite as demonstrações de carinho e respeito que não ofendam o sentido de doação. Se quisermos um namoro santo, teremos que ter o seguinte objetivo: levar o outro para Deus.

· Mas veja, castidade no namoro não significa que ele deva ser totalmente aleijado de carícias, beijos e afagos. É natural, saudável e necessário demonstrar o afeto de maneira concreta, além disso atração física é algo natural. Não estamos falando em repressão da atração, mas de controle. Isso é autodomínio, não é ausência do desejo, mas a submissão dele à razão iluminada pelo Espírito Santo.

· O apóstolo Paulo nos chama atenção em sua carta à comunidade de Corinto “Penso que seria bom ao homem não tocar mulher alguma. Todavia, considerando o perigo da incontinência” (ICor 7, 1-2). Ele também aconselha aos solteiros “Mas, se não podem guardar a continência, casem-se” (Icor 7, 9).

Matrimônio

· “As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal” (CIC 2349). Isso quer dizer que o ato sexual será pleno e demonstra a manifestação do amor de Deus pelos dois. A sexualidade está ordenada para o amor conjugal entre o homem e a mulher.

· “No casamento, a intimidade corporal dos esposos se torna um sinal e uma garantia de comunhão espiritual” (CIC 2360). Sobre esse assunto o apóstolo Paulo dá o seguinte conselho “cada um tenha a sua mulher, e cada mulher tenha seu marido” (ICor 7, 2). Deus colocou nos cônjuges tudo o que é necessário para completá-los e saciá-los em todos os aspectos – também no sexual. A nossa fidelidade gerará santidade e realização em nós e trará segurança e paz para a nossa casa.

“O domínio de si mesmo é um trabalho a longo prazo. Nunca deve ser considerado definitivamente adquirido. Supõe um esforço a ser retomado em todas as idades da vida” (CIC 2342).

A palavra de Deus é o alimento para permanecermos cristãos castos. Independente da nossa realidade, somos chamados à santidade. Um ponto importante para manter a castidade é conhecer a nós mesmos. Reconhecendo nossos limites e fraquezas conseguiremos fugir das artimanhas do mal.

“A alternativa é clara: ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz” (CIC 2339).


Oliana Lima – 3° Elo comunidade Renascidos em Pentecostes.

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