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Estando eu pregando, eis que do meio da multidão um homem ergueu a voz e pediu que eu dissesse a seu irmão que repartisse a herança com ele.
Ora, respondi-lhe, incontinenti, que nada nem ninguém me encarregara de dividir seus bens.
Ato contínuo, alertei a todos que estavam ali, que tomassem cuidado contra a ganância; porque a vida humana não consiste em abundância de bens.
Contei-lhes, então, a parábola do homem rico, cuja terra dera uma grande colheita.
Esse homem, cheio do orgulho da riqueza, pensou logo em derrubar seus antigos silos e construir novos e maiores, os quais suportariam guardar a imensa safra daquele ano, juntamente com seus bens.
E ele rejubilava-se. Falava consigo mesmo dizendo: “Tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita”.
Meu pai que tudo prescruta, tendo ouvido aquele homem, fala-lhe avisando-o que, ainda naquela mesma noite, sua vida teria fim”; e pergunta a quem se destinarão tantos bens acumulados.
Enfim, esclarece que os tesouros terrenos não têm valor nenhum no Reino dos céus; que ninguém é rico diante dele.
Zezolmar Silva
Programador e membro da Pastoral Litúrgica - Paróquia São Pedro (Taguatinga Sul-DF)
Apresentador do programa Papo de Fé - Rádio e TV Web RP