Missa de Libertação Data: 25 de setembro de 2019 Celebrante: Pe. Moacir Anastácio Tema: “Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças”! Homilia
Na Missa de Libertação celebrada nessa quarta-feira, dia 25 de setembro, o padre Moacir Anastácio refletiu com os fiéis sobre as passagens bíblicas propostas para esse dia e conferiu especial atenção em sua fala ao pecado e suas implicações em nossas vidas e sobre a importância da oração, conforme Evangelho desse dia retirado de Lucas (9, 1-6).
Após falar sobre o pecado e suas implicações em nossa vida, o sacerdote destacou a relevância da oração para nossa vida e para a salvação da nossa família. Nesse momento, ele disse: “a sua casa está como está, porque você está dentro dessa casa de oração. Se não fosse sua busca, sua oração, sua casa não estaria nem da forma como ela está hoje.
Graças a Deus ainda temos nós para sustentar esse bom combate. E você pode me perguntar: é por isso que eu sofro tanto? E eu te respondo: É exatamente por isso, porque você é o último combatente em sua casa. O inferno está contra você, mas ele não vai vencer, porque o Senhor está ao seu lado te defendendo, creia nisso!
Somos soldados e os soldados estão sempre combatendo. E por esse motivo não podemos descansar. Somos combatentes do Senhor e, por isso não podemos ter medo de nada, muito menos de orar pelas pessoas, não só pelas pessoas da nossa casa, mas por todas as pessoas que precisam. Se Deus é por nós quem será contra nós? Não tenhamos medo de deixar Deus agir e fazer os milagres que Ele deseja fazer, pois o mesmo poder que Ele deu aos doze, Ele também nos dá hoje, mas para isso precisamos ter fé e confiança em Deus. Finalizando a homilia, o padre destacou os encontros de oração proporcionados pela Paróquia São Pedro: O Seminário de Vida no Espírito Santo, a Caminhada com Nossa Senhora da Primavera e a tarde de louvor em Honra à Nossa Senhora da Primavera. Em seguida convidou os presentes para a tarde de louvor em honra a São Miguel (dia 29 de setembro) e à Nossa Senhora Aparecida (dia 06 de outubro).
Por: Marli Vieira “Minha mãe é a Virgem Maria é ela que agora via me acolher...” É com o começo dessa música que inicio meu testemunho sobre a importância de Nossa Senhora Aparecida. Há 17 anos, eu minha família tivemos a maior perda de nossas vidas: a morte da minha mãe. Tudo aconteceu de maneira muito rápida, minha foi se deitar às 22 horas e eu como sempre fiquei organizando a cozinha para ela. Enquanto organizava a cozinha, ouvi o grito da minha irmã pedindo socorro, pois minha mãe estava passando mal. Quando cheguei em seu quarto, ela já tinha sofrido a primeira parada cardíaca e foi reanimada pela minha irmã. Ficamos desesperados e começamos a pedir socorro aos vizinhos, pois não tínhamos carro para levá-la ao hospital. O caminho do hospital foi o mais longo de nossas vidas. Víamos minha mãe desfalecendo a cada semáforo que insistia em ficar fechado. Chegamos ao hospital público come ela ainda viva, mas não demorou muito e veio a notícia mais triste: ela havia falecido. Foi impossível conter o choro e o grito. Como falar para meu pai? Como seria a nossa vida sem ela? A segunda-feira chegou, fizemos o seu enterro e ficaram conosco: a dor, a tristeza, a solidão e o desespero. Mas eu sabia que não estávamos sozinhos. Ao anoitecer, eu fui até mesa da sala que tinha uma altar de Nossa Senhora Aparecida. De joelhos, pedi a ela que me ajudasse a sobreviver àquela dor e me ajudasse a levantar minha família. De repente eu senti uma mão muito forte em minha cabeça. Olhei para trás e não vi ninguém. Continuei minha súplica. Os dias se passaram e, uma fortaleza imensa invadiu meu coração. Vi-me forte e fortalecendo os meus que começavam a se levantar e tentar seguir a vida. Aquela mão na minha cabeça era a mão de uma mãe que me acolhia no momento mais difícil da minha vida: era a mão de Nossa Senhora Aparecida que passava a me conduzir e conduzir os passos da minha família. E, para terminar: “[...] minha mãe é a Virgem Maria, é ela que agora vai me acolher, me abraçar, me perdoar, me compreender. Me acalmar, me ensinar, me educar, me formar, me amar” [...]. Por: Marli Vieira