Marli Vieira Lins de Assis

12 de out de 20192 min

Testemunho sobre Nossa Senhora Aparecida


 
​“Minha mãe é a Virgem Maria é ela que agora via me acolher...” É com o começo dessa música que inicio meu testemunho sobre a importância de Nossa Senhora Aparecida. Há 17 anos, eu minha família tivemos a maior perda de nossas vidas: a morte da minha mãe. Tudo aconteceu de maneira muito rápida, minha foi se deitar às 22 horas e eu como sempre fiquei organizando a cozinha para ela. Enquanto organizava a cozinha, ouvi o grito da minha irmã pedindo socorro, pois minha mãe estava passando mal. Quando cheguei em seu quarto, ela já tinha sofrido a primeira parada cardíaca e foi reanimada pela minha irmã. Ficamos desesperados e começamos a pedir socorro aos vizinhos, pois não tínhamos carro para levá-la ao hospital.


 
​O caminho do hospital foi o mais longo de nossas vidas. Víamos minha mãe desfalecendo a cada semáforo que insistia em ficar fechado. Chegamos ao hospital público come ela ainda viva, mas não demorou muito e veio a notícia mais triste: ela havia falecido. Foi impossível conter o choro e o grito. Como falar para meu pai?

Como seria a nossa vida sem ela?


 
​A segunda-feira chegou, fizemos o seu enterro e ficaram conosco: a dor, a tristeza, a solidão e o desespero. Mas eu sabia que não estávamos sozinhos. Ao anoitecer, eu fui até mesa da sala que tinha uma altar de Nossa Senhora Aparecida. De joelhos, pedi a ela que me ajudasse a sobreviver àquela dor e me ajudasse a levantar minha família. De repente eu senti uma mão muito forte em minha cabeça. Olhei para trás e não vi ninguém. Continuei minha súplica. Os dias se passaram e, uma fortaleza imensa invadiu meu coração. Vi-me forte e fortalecendo os meus que começavam a se levantar e tentar seguir a vida.


 
​Aquela mão na minha cabeça era a mão de uma mãe que me acolhia no momento mais difícil da minha vida: era a mão de Nossa Senhora Aparecida que passava a me conduzir e conduzir os passos da minha família. E, para terminar: “[...] minha mãe é a Virgem Maria, é ela que agora vai me acolher, me abraçar, me perdoar, me compreender. Me acalmar, me ensinar, me educar, me formar, me amar” [...].
 

 
Por: Marli Vieira
 

 

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