Renascidos em Pentecostes
21 de jan de 20192 min
Os anos Litúrgicos passam por três ciclos que são também denominados A, B e C. Cada ano tem uma sequência de leituras próprias que se repetem a cada três anos e apresentam a seguinte configuração:
- ano “A”, a leitura principal da missas dominicais segue o Evangelho de São Mateus;
- ano “B”, a leitura principal das missas dominicais segue o Evangelho de São Marcos;
- ano “C”, a leitura principal das missas dominicais segue o Evangelho de São Lucas.
Destacamos que o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, sobretudo as grandes festas e solenidades.
Esta organização que eu, humildemente, refuto como ímpar e irretocável, objetiva fornecer uma visão completa das leituras de toda a Bíblia.
Considerando estas informações, este ano de 2019 é dedicado a São Lucas.
Lucas era grego, médico e companheiro de Paulo em suas jornadas evangelizadoras. Na carta aos Colossenses (4,14), ele é referido como “o amado médico Lucas”. Seu Evangelho compõe os chamados “Evangelhos Sinóticos”; foi destinado às comunidades gregas; dá ênfase às parábolas; apresenta Jesus como “filho do homem” e sua característica é histórica.
Interessante é constatar que seus escritos se dedicam a um certo “Teófilo” (Lc 1,3). Muitas suposições são feitas em torno deste nome. A nós importa, tão somente, as esplêndidas mensagens que são oferecidas.
Iniciamos o Ano Litúrgico “C” quando entramos no “Ciclo do Natal”; vivemos os domingos do Advento, acompanhamos as festas próprias dele e encerramos este Ciclo com o Batismo do Senhor, comemorado neste último dia 13.
Viveremos, doravante, o “Tempo Comum” que é dividido em duas partes; a primeira se iniciou no dia 14 de janeiro. Ao nos referirmos a este tempo usando o termo “comum”, não significa que seja um período de menor importância para a liturgia católica. Antes, pelo contrário, é tempo de preparação para as grandes festas da cristandade.
A liturgia contempla com amor e reverência o início da vida pública de Jesus. E já apresenta um acontecimento maravilhoso e impactante: a transformação da água em vinho por ocasião das bodas de Caná.
Em seguida, o próprio Jesus, tendo ido à cidade de Nazaré, entrou na Sinagoga e foi fazer a leitura. Deram-lhe o livro. E abrindo-o, leu a passagem que dizia: “...Ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos..,”.
E é neste diapasão que ouviremos as leituras até que se inicie um novo Ciclo - o Ciclo da Páscoa.
Paz e Bem!
Zezo Silva